Em cerimônia virtual realizada na noite de 23/03, as direções do Sinsa e Cesa (Centro de Estudos das Sociedades de Advogados) anunciaram os nomes dos vencedores do Prêmio Lumen 2020.
A quarta edição da premiação que reconhece iniciativas desenvolvidas pelas sociedades de advogados voltadas às boas práticas de gestão e em prol da justiça social recebeu 35 projetos, um número recorde.
Abertura
"Vivemos tempos difíceis e o Prêmio Lumen nos lembra que temos lideranças responsáveis e preocupadas com a vida humana e o bem-estar da coletividade. É impossível não se emocionar com as iniciativas de todas as sociedades de advogados que inscreveram projetos”, disse Gisela da Silva Freire, presidente do Sinsa, na abertura do evento.
Para o presidente do Cesa, Carlos José Santos da Silva, o Cajé, o significado da iniciativa vai muito além de uma premiação. É a multiplicação de boas práticas pelos escritórios, independentemente do tamanho e das condições financeiras das sociedades de advogados.
"O número recorde de inscritos neste ano demonstra claramente o ideal das boas práticas”, afirmou Cajé, depois de agradecer a contribuição do ex-presidente do Sinsa, Luis Otávio Camargo Pinto, na concretização do sonho de instituir um prêmio como o Lumen.
Boas práticas de gestão
Na categoria Boas Prática de Gestão, com sete iniciativas inscritas, o grande vencedor foi o escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados, com o projeto Ação Afirmativa, que beneficia estudantes negros do curso de Direito.
Em segundo lugar, ganhou o Projeto Apollo – inovação no universo das audiências, do Siqueira Castro. Ainda nessa categoria, recebeu menção honrosa o Programa de Mentoria para Liderança Feminina, desenvolvido pelo Demarest Advogados. Os nomes foram anunciados pelo Ministro Carlos Mário da Silva Velloso.
Responsabilidade Social
Na modalidade Iniciativas de Responsabilidade Social e Pró Bono, que recebeu 10 inscritos, venceu o escritório Siqueira Castro, com o projeto Muiraquitã, voltado à proteção da população indígena.
O segundo lugar foi conquistado pelo Pessoa e Pessoa Sociedade de Advogados, responsável pelo Programa de Capacitação na Área Trabalhista Para Juventude Negra. A comissão julgadora concedeu menção honrosa ao Projeto RequaliFICA, do escritório Marco Aurélio Braga Advogados. Os nomes foram anunciados por Mylene Pereira Ramos Seidl, da Comissão Julgadora.
Nova modalidade
Inserida na premiação excepcionalmente por conta da pandemia do coronavírus, a categoria Boas Práticas no Enfrentamento da Covid, com 18 inscritos, teve como grande vencedor o Silveiro Advogados, responsável pelo projeto de Qualificação para atuar como Data Protection Officer (DPO), voltado a desempregados durante a pandemia.
O segundo lugar coube ao escritório Machado Meyer, que concorreu na premiação com o Guia Trabalhadoras Domésticas, projeto que visa facilitar o acesso às informações sobre saúde, direitos trabalhistas e violência doméstica.
Os nomes dos vencedores foram anunciados por Alessandra Del Debbio, uma das integrantes da Comissão Julgadora.
Encerramento
Convidado para encerrar a cerimônia da premiação, Oscar Vieira Vilhena, diretor da Escola de Direito de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, destacou a qualidade dos projetos inscritos e a importância da premiação, especialmente nesse momento tão crítico da pandemia, marcado pelo aumento de vulnerabilidades.
"É um privilégio participar da cerimônia do Prêmio Lumen, que tem o papel de sinalizar aquilo que nós, profissionais do Direito, sempre almejamos, que é buscar a realização da Justiça, se preocupar com o outro e contribuir para o desenvolvimento social da sociedade”, disse.
Ao final de sua apresentação, o palestrante ressaltou que, muito mais que uma recompensa, o prêmio é um reconhecimento daqueles que estão na vanguarda da profissão.
A íntegra da cerimônia da entrega do Prêmio Lumen está disponível aqui.
Produção e edição: Moraes Mahlmeister Comunicação