Valorizar a diversidade de perfis profissionais e a consequente melhora no ambiente de trabalho, formar e envolver estagiários para comporem o quadro de colaboradores, incluir no mercado de trabalho pessoas com mais de 55 anos e compartilhar práticas Pro Bono entre escritórios e entidades do terceiro setor.
As iniciativas citadas são as premiadas pelo 3º Prêmio Lumen, entregue pelo Sinsa e Cesa (Centro de Estudos das Sociedades de Advogados) em 03 de dezembro, em cerimônia realizada na capital paulista.
Diversidade em primeiro lugar
O "Programa de Diversidade e Inclusão (D&I)” desenvolvido pelo escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga foi o grande vencedor na categoria "Boas Práticas de Gestão” do 3º Prêmio Lumen, concedido pelo Sinsa e Cesa (Centro de Estudos das Sociedades de Advogados).
Pioneiro no meio jurídico e referência para outras empresas e sociedades de advogados, o projeto tem o objetivo de valorizar a pluralidade de perfis profissionais com base em cinco pilares: igualdade de gênero, direitos LGBT+, equidade racial, pessoas com deficiência e liberdade religiosa.
Além da mudança positiva no ambiente de trabalho, o programa que atualmente conta com uma equipe de 30 profissionais e orçamento próprio, tem contribuído para a atração e retenção de talentos. O impacto positivo é constatado nos processos seletivos, em que os candidatos contratados citam o Programa D&I como um dos principais fatores para decidirem trabalhar na empresa.
Sem fronteiras para a idade
Na categoria "Responsabilidade Social”, o grande vencedor foi o escritório Martorelli Advogados, com a criação do "Programa Longevidade”. Atento ao aumento da expectativa de vida da população, o escritório desenvolveu o programa com o objetivo de incluir pessoas com mais de 55 anos na organização, por meio da seleção de estudantes universitários do Curso de Direito a partir dessa faixa etária.
Com o envolvimento das áreas de Recursos Humanos e Marketing e o total respaldo da diretoria da sociedade, o projeto surtiu resultados em dois meses depois de lançado, com primeira contratação de profissional acima de 55 anos e o aumento do número de currículos enviados por estudantes de Direito nessa faixa etária.
Homenageados nas segundas colocações do Prêmio
Para o segundo lugar do 3ª Prêmio Lumen na categoria "Boas Práticas de Gestão”, foi selecionado o projeto "Escola de Advocacia João Carlos Silveiro”, do escritório Silveiro Advogados, que visa formar, acompanhar e envolver estagiários para futuras contratações na organização.
A iniciativa de não buscar advogados no mercado, mas dar oportunidades para colaboradores internamente, é uma das particularidades da banca, onde 70% dos atuais sócios do escritório iniciaram a carreira como estagiários. Com o programa, a organização espera atrair os melhores profissionais nas melhores universidades pela perspectiva de crescimento conjunto com o escritório.
Já na categoria "Responsabilidade Social”, ganhou em segundo lugar o projeto "Pro Bono para Quem Quer Pro Bono”, iniciativa do escritório Siqueira Castro Advogados, que visa compartilhar com outros escritórios e entidades do terceiro setor a metodologia desenvolvida internamente na implementação de políticas e programas de responsabilidade social e advocacia Pro Bono.
Desde 2016, quando foi iniciado o projeto, o escritório já firmou parcerias com mais de 70 instituições e aplicou uma média de 80 horas mensais de atendimento Pro Bono, gerando uma economia estimada de R$ 1,8 milhão para as instituições assistidas.
Produção e edição: Moraes Mahlmeister Comunicação